Obá, Orixá africano do Rio Obá, terceira esposa de Xangô.
Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo
e lança escudos e discos.Obá representa as águas revoltas dos rios.
As águas fortes, o lugar das quedas são considerados
domínios de Obá. Ela representa também o aspecto
masculino das mulheres (fisicamente).
Por sua envergadura física e força, tornou-se uma guerreira,
a única mulher capaz de desafiar Ogum para uma luta,
e por ser Obá extremamente forte e destemida,
Ogum se viu obrigado a usar de um truque contra ela,
espalhando quiabo amassado no chão, e atraindo Obá
para aquele canto, onde a guerreira escorregou e
não apenas perdeu a luta como foi possuída
à força por Ogum, que se tornou seu inimigo.Como esposa de Xangô, sempre se sentindo menos desejada
por seu amado que Oxum e Iansã, Obá se esmerava em
agradá-lo com seus pratos cada vez mais aprimorados.
Mas Oxum era sempre a preferida de Xangô.Um dia Obá não se conteve e perguntou a Oxum qual o segredo
de sua sedução. Oxum, que vivia com a cabeça enrolada
em turbantes maravilhosos, disse que havia cortado
a própria orelha esquerda e colocado no amalá
(uma comida à base de quiabo) de Xangô que, ao comê-lo,
por ela se perdera de paixão para sempre.Obá então cortou a própria orelha e a colocou no amalá.
Ao ver Obá com um ferimento no lugar da orelha
Xangô quis saber o que houvera e Obá contou.Neste momento Oxum tirou seu turbante e, mostrando as
duas orelhas intactas a Obá, desatou a rir. Xangô,
zangado com a insensatez de Obá e enojado por ver
sua orelha na comida, expulsou-a de seu palácio e Obá
tanto chorou e teve raiva que se transformou
num rio revoltoso. Na África, no lugar onde
se encontram os rios Obá e Oxum o estouro
das águas é extremamente violento.
Guerreira, veste vermelho e branco, usa escudo
e lança escudos e discos.Obá representa as águas revoltas dos rios.
As águas fortes, o lugar das quedas são considerados
domínios de Obá. Ela representa também o aspecto
masculino das mulheres (fisicamente).
Por sua envergadura física e força, tornou-se uma guerreira,
a única mulher capaz de desafiar Ogum para uma luta,
e por ser Obá extremamente forte e destemida,
Ogum se viu obrigado a usar de um truque contra ela,
espalhando quiabo amassado no chão, e atraindo Obá
para aquele canto, onde a guerreira escorregou e
não apenas perdeu a luta como foi possuída
à força por Ogum, que se tornou seu inimigo.Como esposa de Xangô, sempre se sentindo menos desejada
por seu amado que Oxum e Iansã, Obá se esmerava em
agradá-lo com seus pratos cada vez mais aprimorados.
Mas Oxum era sempre a preferida de Xangô.Um dia Obá não se conteve e perguntou a Oxum qual o segredo
de sua sedução. Oxum, que vivia com a cabeça enrolada
em turbantes maravilhosos, disse que havia cortado
a própria orelha esquerda e colocado no amalá
(uma comida à base de quiabo) de Xangô que, ao comê-lo,
por ela se perdera de paixão para sempre.Obá então cortou a própria orelha e a colocou no amalá.
Ao ver Obá com um ferimento no lugar da orelha
Xangô quis saber o que houvera e Obá contou.Neste momento Oxum tirou seu turbante e, mostrando as
duas orelhas intactas a Obá, desatou a rir. Xangô,
zangado com a insensatez de Obá e enojado por ver
sua orelha na comida, expulsou-a de seu palácio e Obá
tanto chorou e teve raiva que se transformou
num rio revoltoso. Na África, no lugar onde
se encontram os rios Obá e Oxum o estouro
das águas é extremamente violento.