quarta-feira, 18 de junho de 2008

atribuições e mensagem dos pretos velhos

Eles representam a humildade, força de vontade, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de ponto de referência referência para todos aqueles que necessitam: curam, ensinam, educam pessoas e espíritos espíritos sem luz. Não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram foram submetidos no passado. Com seus cachimbos, fala pausada, tranqüilidade nos gestos, eles escutam e ajudam àqueles que necessitam, independentes de sua cor, idade, sexo e de religião. São extremamente pacientes com os seus filhos e, como poucos, sabem sabem incutir-lhes os conceitos de karma e ensinar-lhes resignação Não se pode dizer que em sua totalidade esses espíritos são diretamente os mesmos Pretos-Velhos da escravidão. Pois, no Pois, no no processo cíclico da reencarnação passaram por muitas vidas anteriores foram: negros escravos, filósofos, médicos, ricos, pobres, iluminados, e outros. Mas, para ajudar aqueles que necessitam escolheram ou foram escolhidos para voltar a terra em forma incorporada de Preto-Velho. Outros, nem negros foram, mas escolheram como missão voltar nessa pseudo-forma. Outros foram até mesmo Exus, que evoluíram e tomaram as formas de um Pretos-Velhos. Este comentário pode deixar algumas pessoas, do culto e fora dele, meio confusas: "então o Preto-Velho não é um Preto-Velho, ou é, ou o que acontece???". Esses espíritos assumem esta forma com o objetivo de manter uma perfeita comunicação com aqueles que os vão procurar em procurar em busca de ajuda. O espírito que evoluiu tem a capacidade de assumir qualquer forma, pois ele é energia viva e conduzente de luz, a forma é é apenas uma conseqüência do que eles tenham que fazer na terra. Esses espíritos podem se apresentar, por exemplo, em lugares como um médico e em outros como um Preto-Velho ou até mesmo um caboclo ou exu. Tudo isso vai de vai de acordo com o seu trabalho, sua missão. Não é uma forma de enganar ou má fé com com relação àqueles que acreditam, muito pelo acreditam, muito pelo pelo contrário, contrário, quando se conversa sinceramente, eles mesmos nos dizem quem são, caso tenham autorização. Por isso, se você for falar com um Preto-Velho, tenha humildade e saiba escutar, não queira milagres ou que ele resolva seus problemas, como em um passe de mágica, entenda que qualquer solução tem o princípio dentro de você mesmo, tenha fé, acredite em você, tenha amor a Deus e a você mesmo. Para muitos os Pretos-Velhos são conselheiros mostrando a vida e seus caminhos; para outros, são pisicólogos, amigos, confidentes, mentores espirituais; para outros, são os exorcistas que lutam com suas mirongas, banhos de ervas, pontos de fogo, pontos riscados e outros, apoiados pelos exus desfazendo trabalhos. Também combatem as forças negativas (o mal), espíritos obssessores e kiumbas.
A MENSAGEM DOS PRETOS-VELHOS
A figura do Preto-Velho é um símbolo magnífico. Ela representa o espírito de humildade, de serenidade e de de paciência que devemos ter sempre em mente para que possamos evoluir espiritualmente. Certa vez, em um centro do interior de Minas, uma senhora consultando-se com um Preto-Velho comentou que ficava muito triste ao ver no terreiro pessoas unicamente interessadas em resolver seus problemas particulares de cunho material, usando os trabalhos de Umbanda sem pensar no próximo e, só retornavam ao terreiro, quando estavam com outros problemas. O Preto-Velho deu uma baforada com seu cachimbo e respondeu tranquilamente: "Sabe filha, essas pessoas preocupadas consigo próprias, são escravas do egoísmo. Procuramos ajudá-las, resolvendo seus problemas; mas, aquelas que podem ser aproveitadas, depois de algum tempo, sem que percebam, estarão vestidas de roupa branca, descalças, fazendo parte do terreiro. Muitas pessoas vem aqui buscar lã e saem tosqueadas; acabam nos ajudando nos trabalhos de caridade". Essa é a sabedoria dos Pretos-Velhos... Os Pretos-Velhos levam a força de Deus (Zambi) a todos que queiram aprender e encontrar uma fé. Sem ver a quem, sem julgar, ou colocando pecados. Mostrando que o amor a Deus, o respeito ao próximo e a si mesmo, o amor próprio, a próprio, a força de vontade e encarar o ciclo da reencarnação podem aliviar os sofrimentos do karma e elevar o espírito para a luz divina. Fazendo com que as pessoas entendam e encarem seus problemas e procurem suas soluções da melhor maneira possível dentro da lei do dharma e da causa e efeito. Eles aliviam o fardo espiritual de cada pessoa fazendo com que ela se fortaleça espiritualmente. Se a pessoa se fortalece e cresce consegue carregar mais comodamente o peso de seus sofrimentos. Ao passo que se ela se entrega ao sofrimento e ao desespero enfraquece e sucumbe por terra pelo peso que carrega. Então cada um pode fazer com que seu sofrimento diminua ou aumente de acordo como encare seu destino e os acontecimentos de sua vida: "Cada um colherá aquilo que plantou. Se tu plantaste vento colherás tempestade. Mas, se tu entenderes que com luta o sofrimento pode tornar-se alegria vereis que deveis tomar consciência do que foste teu passado aprendendo com teus erros e visando o crescimento e a felicidade do futuro. Não sejais egoísta, aquilo que te fores ensinado passai aos outros e aquilo que recebeste de graça, de graça tu darás. Porque só no amor, na caridade e na fé é que tu podeis podeis encontrar o teu encontrar o teu caminho interior, a luz e DEUS" (Pai Cipriano).

O nomes dos pretos velhos

Há muita controvérsia sobre o fato de o nome do Preto-Velho ser uma miscelânea de palavras portuguesas e africanas. Voltemos ao passado, na época que cognominamos "A Idade das Trevas" no Brasil, dos feitores e senhores, senzalas e quilombos, sendo os senhores feudais brasileiros católicos ferrenhos (devido à influência portuguesa) não permitiam a seus escravos a liberdade de culto. Eram obrigados a aprender e praticar os dogmas religiosos dos amos. Porém eles seguiram a velha norma: contra a força não? há resistência, só a inteligência vence. Faziam seus rituais às ocultas, deixando que os déspotas em miniatura acreditassem estar eles doutrinados para o catolicismo, cujas cerimônias assistiam forçados. As crianças escravas recém-nascidas, na época, eram batizadas duas vezes. A primeira, ocultamente, na nação a que que pertenciam seus pais, recebendo o nome de acordo com a seita. A segunda vez, na pia batismal católica, sendo esta obrigatória e nela a criança recebia o primeiro nome dado pelo seu senhor, sendo o sobrenome sobrenome composto de cognome ganho pela Fazenda onde nascera (Ex.: Antônio da Coroa Grande), ou então da região africana de onde vieram (Ex.: Joaquim D'Angola). D'Angola). O termo "Velho", "Vovô" e "Vovó" é para sinalizar sua experiência, pois quando pensamos em alguém mais velho, como um um vovô ou uma vovó subentendemos que essa pessoa já tenha vivido mais tempo, adquirindo assim sabedoria, paciência, compreensão. É baseado nesses fatores que as pessoas mais velhas aconselham. No mundo espiritual é bastante semelhante, a grande característica dessa linha é o conselho.? É devido a esse fator que carinhosamente dizemos que são os "Psicólogos da Umbanda". Eis aqui, como exemplo, o nome de alguns Pretos-Velhos:Pai Cambinda (ou Cambina), Pai Roberto, Pai Cipriano, Pai João ,Pai Congo, Pai José D'Angola, Pai Benguela, Pai Jerônimo, Pai Francisco, Pai Guiné, Pai Joaquim, Pai Antônio, Pai Serafim, Pai Firmino D'Angola, Pai Serapião, Pai Serapião, Pai Fabrício das Almas, Pai Benedito, Pai Julião, Pai Jobim, Pai Jobá, Pai Jacó, Pai Caetano, Pai Tomaz, Pai Tomé, Pai Malaquias, Pai Dindó, Vovó Maria Conga, Vovó Manuela, Vovó Chica, Vovó Cambinda (ou Chica, Vovó Cambinda (ou Cambinda (ou Cambinda (ou Cambina), Vovó Ana, Vovó Maria Vovó Maria Maria Redonda, Vovó Catarina, Vovó Luiza, Vovó Rita, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Gabriela, Vovó Quitéria, Gabriela, Vovó Quitéria, Vovó Quitéria, Quitéria, Quitéria, Vovó Mariana, Vovó Maria da Serra, Vovó Maria de Serra, Vovó Maria de Minas, Vovó Rosa da Bahia, Vovó Maria do Rosário, Rosário, Rosário, Vovó Benedita. Obs: Normalmente os Pretos-Velhos tratados por Vovô ou Vovó são mais ?velhos? do que aqueles tratados por Pai, Mãe, Tio ou Tio ou Tia).

Formação da Falange dos Pretos-Velhos na Umbanda

Depois de mortos, passaram a surgir em lugares adequados, principalmente para se manifestarem. Ao se incorporarem, trazem os Pretos-Velhos os sinais característicos das tribos a que pertenciam. Os Pretos-velhos são nossos Guias ou Protetores, mas no Candomblé, são considerados Eguns (almas desencarnadas), e e decorrente disso, só têm fio de conta (Guia) na Umbanda. Usam branco ou preto e?branco. Essas cores são usadas porque, sendo os Pretos-Velhos almas de escravos, lembram que eles só podiam andar de branco ou xadrez preto e branco, em sua maioria. Temos também a Guia de lágrima de Nossa Senhora, semente cinza com uma palha dentro. Essa Guia vem dos tempos dos cativeiros, porque era o material mais fácil de se encontrar na época dos escravos, cuja planta era encontrada em quase todos os lugares. O dia em que a Umbanda homenageia os Pretos-Velhos é 13 de maio, que é a data em que foi assinada a Lei Áurea (libertação dos escravos).

História dos preto velhos

As grandes metrópoles do período colonial: Portugal, Espanha, Inglaterra, França, etc; subjugaram nações africanas, fazendo fazendo dos negros mercadorias, objetos sem direitos ou alma. Os negros africanos foram levados a diversas colônias espalhadas principalmente nas Américas e em plantações no Sul de Portugal e em serviços de casa na Inglaterra e França. Os traficantes coloniais utilizavam-se de diversas técnicas para poder arrematar os negros: Chegavam de assalto e prendiam os mais jovens e mais fortes da tribo, que viviam principalmente no litoral Oeste, no Centro-oeste, Nordeste e Sul da África. Trocavam por mercadoria: espelhos, facas, bebidas, etc. Os cativos de uma tribo que fora vencida em guerras tribais ou corrompiam os chefes da tribo financiando as guerras e fazendo dos vencidos escravos. No Brasil os escravos negros chegavam por Recife e Salvador, nos séculos XVI e XVII, e no Rio de Janeiro, no século XVIII.XVIII. Os primeiros grupos que vieram para essas regiões foram os bantos; cabindos; sudaneses; iorubás; geges; hauçá; minas e minas e malês. A valorização do tráfico negreiro, fonte da riqueza colonial, custou muito caro; em quatro séculos, do XV ao XIX, a África perdeu, entre escravizados e mortos 65 a 75 milhões de pessoas, e estas constituiam uma parte selecionada da população. Arrancados de sua terra de origem, uma vida amarga e penosa esperava esses homens e mulheres na colônia: trabalho de sol a sol nas grandes fazendas de açúcar. Tanto esforço, que um africano aqui chegado durava, em média, de sete a dez anos! Em anos! Em troca de seu trabalho os negros recebiam três "pês": Pau, Pano e Pão. E reagiam a tantos tormentos suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães-do-mato e proprietários. Em seus cultos, os escravos resistiam, resistiam, simbolicamente, à dominação. A "macumba" era, e ainda é, um ritual de liberdade, protesto, reação à opressão. As rezas, rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão. A resistência também acontecia na fuga das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram tentaram reconstituir sua vida africana. Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi (protegido de Ogum). Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas, reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros, ganharam alforria pelos seus senhores ou pelas leis do Sexagenário, do Ventre livre e, enfim, pela Lei Áurea. A Legião de espíritos chamados "Pretos-Velhos" foi formada no Brasil, devido a esse torpe comércio do tráfico de escravos arrebanhados da África. Estes negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária uma união representativa da língua, culto aos Orixás e aos antepassados e tornaram-se um elemento de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África. Eles conseguiram preservar e até modificar, no sincretismo, sua cultura e sua religião. Idosos mesmo, poucos vieram, já que os escravagistas preferiam os jovens e fortes, tanto para resistirem ao trabalho braçal como às exemplificações com o látego. Porém, foi esta minoria o compêndio no qual os incipientes puderam ler e aprender a ciência e sabedoria milenar de seus ancestrais, tais como o conhecimento e emprego de ervas, plantas, raízes, enfim, tudo aquilo que nos dá graciosamente a mãe natureza. Mesmo contando com a religião, suas cerimônias, cânticos, esses moços logicamente não poderiam resistir à à erosão que o grande mestre, o tempo, produz sobre o invólucro carnal, como todos os mortais. Mas a mente não envelhece, apenas amadurece. Não podendo mais trabalhar duro de sol a sol, constituíram-se a nata da sociedade negra subjugada. Contudo, o peso dos anos é implacavelmente destruidor, como sempre acontece. O ato final da peça que encarnamos no vale de lágrimas que é o planeta Terra é a morte. Mas eles voltaram. A sua voltaram. A sua missão não estava ainda cumprida. Precisavam evoluir gradualmente no plano espiritual. Muitos ainda, usando seu linguajar linguajar característico, praticando os sagrados rituais do culto, utilizados desde tempos imemoriais, manifestaram-se em indivíduos previamente selecionados de acordo com a sua ascendência (linhagem), costumes, tradições e cultura. Teriam que possuir a essência intrínseca da civilização que se aprimorou após incontáveis anos de vivência.

exus


Filho de Oxalá com Iemanjá e irmão gêmeo de Ogum, Elegbarásempre aprontava para chamar a atenção, devido à seus ciúmes. Destemido, valente e brincalhão, adorava se envolver em tudo o que acontecia na Terra. Devido à sua imensa curiosidade e vontade de viver, ele andou pelos quatro cantos do mundo, buscando descobrir os segredos e mistérios que envolviam o nosso planeta. Elegbará era um orixá que ao mesmo tempo que era amado,muito temido, pois já intimidava a todos com seus olhos, que eram bolas de fogo. Ao contrário de alguns orixás que ansiavam em ter um reino, fundando nações, ele queria o mundo todo, por isto saía pelas estradas vivendo aventuras e angariando adoradores em todas as tribos que visitava.Elegbará é aquele que vive no plano intermediário entre Ogum e Aiê. Ele é o protetor dos aventureiros, jogadores e todos aqueles que gostam de viver. Exú (candomblé) ou Bará-Exú (batuque RS), é o senhor dos caminhos, caminhos que levam, trazem e fazem as pessoas se encontrarem ou distanciarem-se. É quem faz com que os ritos sejam cumpridos, principal responsável pela ligação do mundo espiritual e o mundo material, (Ogum Ayê).Entre dois caminhos lá está ele guardando, indicando. Não se faz nada pelo candomblé ou nação, antes de agradar Bará/Exú, pois é o único orixá que faz o elo de ligação entre nós e os demais orixás. Tanto na passagem, como na comunicação, por isso é considerado o mensageiro. Exú é um orixá tão importante quanto todos os demais orixás. Por ser mais ligado com o mundo terrestre, possui certos costumes e temperamentos parecidos com os dos seres humanos. Exú é erradamente sincretizado como o diabo cristão. Por ser um orixá que cuida dos caminhos onde percorrem homens, orixás, espíritos, etc. E sendo o elo de ligação entre esses mundos, exú possui múltiplos contraditórios, sendo bom e mal, astuto, grosseiro, indecente, protetor, alegre, brincalhão, violento, etc... Devido a esses aspectos foi sincretizado pelos primeiros missionários com o diabo cristão. Existem várias derivações de Exú, Existem Exús/Bará que cuidam dos portões, dos caminhos, dos cruzeiros, dos caminhos ao cemitério, dos caminhos dos orixás, etc. Cada Exú de acordo com sua derivação possui um sobrenome ou segundo nome (entre outros atribuídos secretamente aos seus filhos). Alguns nomes conhecidos são: Exú Tranca Rua das 7 Cerquinhas, Tata Caveirinha das 7 cruzes, Exú Rei dos Ciganos, Exú Rei dos Ciganos de Estrada, Exú veludo das 7 porteiras, Bará do mar, Exu Tiriri Onãm, Bará Lodê, Bará das Estrelas. Exú mensageiro, é um servidor que para alguns é muito querido, e para outros é muito temido. Comanda no vício, na justiça, nas finanças intercede nas dificuldades humanas e são muito próximo de nós. Eles são companheiros espirituais que, como nós, estão em busca de evolução, pois são espíritos que esperam, em sua maioria, uma nova oportunidade de reencarnar, e para isso, aprendem a importância da vida através das nossas vidas.
DIA DA SEMANA: Segunda e sexta-feira
CORES: vermelho e preto, (dependendo da nação)
SAUDAÇÃO: Alupô ou Alalupô (batuque), Laroyê Exú (candomblé)
DOMÍNIOS: Caminhos, Encruzilhadas, Portões, etc...
AXÉ: (Força Emanada)> Ligação do material com o espiritual, comunicação, fecundação, etc...
FERRAMENTAS E SÍMBOLOS: Chave, tridente, vulto (Pênis ereto), etc...
METAL: Ferro, bronze e ouro.
PREDOMINÂNCIA: Amor, dinheiro, sexo, caminhos, vícios e luxúria.a

logun-edé




Sem sombra de dúvida que Logunedé é depois do orixá Bará o orixá africano que carrega consigo mais preconceitos e falta de conhecimento por parte dos adeptos e iniciados no culto.
Logunedé é tido como andrógeno, patrono dos homossexuais orixá iorubano, tendo como elemento terra e água dominando rios, cachoeiras e matas.
É considerado orixá "métametá ", em ioruba, méta significa "três" e métametá traduz-se a melhor guiza como: três ao mesmo tempo.
Congregando a natureza do pa :Odé IBUALAMA e da mãe Oxum Opanda e congregando a natureza sua própria.
Logunedé, tendo portanto o poder da mutação, transformando-se no que quiser.
Um encantador, realizador de prodígios, protetor dos navegantes de água doce, caçadores e protetor dos amores duradouros.
Para os bantos ogum é o nome da divindade correspondente ao madé nagô, ou logunedé .
Veste saiote amarelo e um pano [ojá] azul-turquesa amarrado ao ombro, cruzado com outro cor branca, usa damatá e abebé de latão.
Carrega couraça, capanga e um berrante.
Na cabeça um capacete dourado com plumas azul amarela - branca e verde.
Suas contas são de miçangas leitosas.
Azuis: mistério, prudência, respeito aos mais velhos.
Amarelo: luz da riqueza.
Verde: alegria, prudência.
Branca: temperança, paciência.
Sua influência é marcante, mistura jovialidade e irresponsabilidade.
As pessoas filhas deste orixá se sentem presas numa armadilha do destino como mostra as diversas lendas.
São extremamente sensíveis a dor e ao sofrimento, que lhe dão, a sensação de que o mundo está de cabeça para baixo ou pernas para o ar.
Os filhos de Logunedé embora façam amigos com facilidades, não se envolvem profundamente com eles. Pode ser masculino ou feminino, tem grande orgulho de sua beleza e de seu corpo. Trato social fácil, bem humorado, calmo, educado.
Ambiciosos, dão muito valor ao conforto material. Tem paixão pelo debate, e as vezes falam e discutem sem parar; principalmente sobre coisas que lhes agradam.
Mas não raro precisam se isolar, interiorizar-se.
Nessa fase, seu interesse pelo ocultismo e pela religião se sobressai.
Otimistas os filhos de Logum perseguem seus objetivos com precisão e procuram gastar energia em coisas que gostam.
Mas são como camaleão, costumam mudar de personalidade e de atitudes como quem muda de roupa.
Logunedé sabe ser rude e doce ao mesmo tempo.
Logunedé, também é um guerreiro entre os orixás. Surge como divindade dentro do runcó, camarinha, onde é feito a junção Odé com Oxum, passando este a ser mensageiro e protetor dos dotes de oxum.
Caçador habilidoso, em terra firme se alimenta de caça e, submerso se alimenta de peixe.
É portanto, uma divindade que domina o poder da mutação e transforma-se no que quiser.

Frase de impacto: Ològún , fihòn awo / Funfun lóni,ni òla / Ó yióó filhòn dúdú .> Logun, mostra a pele que desejar, se mostrar pele clara hoje, amanhã mostrará pele escura.-
ELEMENTO > água -, terra+
NATUREZA > rios e matas
METAL >cobre, ouro, latão
EMBLEMA > ofá e abebé
DOENÇAS > magreza, enxaqueca
ASTRO>mercúrio AFINIDADE> comunicação, inteligência, comércio, artes
NATUREZA > instável, oscilante, dual
METAL> mercúrio ,bronze ,ouro
PEDRA> turquesa
COR > azul, verde, branca, amarelo
ANIMAL> peixe, raposa, macaco.
ANIMAL VOTIVO> camaleão e pavão
PLANTA > salsa, malva, lavanda, verbena
PERFUME > lavanda
DIA DA SEMANA > quinta e sexta-feira.
PARTE DO CORPO > aparelho respiratório, genital e nervoso
REPRESENTAÇÃO > cavalo marinho
FERRAMENTA > ofá em metal amarelo
NÚMERO > 04, 08,16
COMIDA > odá, tatu, angolista, peixe, axoxó, omulucum, mandioca assada
FRUTA > melão, laranja, coco, ameixa amarela, manga, banana-maçã, mamão
PLANTAS > as mesmas de Odé e Oxum

ewa


Yewa é a divindade do rio Yewa. Na Bahia é cultuada somente em três casas antigas, devido à complexidade de seu ritual. As gerações mais novas não captaram conhecimentos necessários para a realização do seu ritual, daí se ver, constantemente, alguém dizer que fez uma obrigação para Yewa , quando na realidade o que foi feito é o que se faz normalmente para Osun ou Oya.O desconhecimento começa com as coisas mais simples como a roupa que veste, as armas e insígnias que segura e os cânticos e danças, isso quando não diz que Yewa é a mesma coisa que Osun, Oya e Yemoja.Corre a lenda entre as casas antigas da Bahia que cultuam Yewa, que certa vez indo para o rio lavar roupa, ao acabar, estendeu-a para secar. Nesse espaço veio a galinha e ciscou, com os pés, toda sujeira que se encontrava no local, para cima da roupa lavada, tendo Yewa que tornar a lavar. Enraivecida, amaldiçoou a galinha, dizendo que daquele dia em diante haveria de ficar com os pés espalmados e que nem ela nem seus filhos haveriam de comê-la, daí, durante os rituais de Yewa, galinha não passar nem pela porta. Verger encontrou esse ewo na África e uma lenda idêntica Orixá que protege as virgens e tudo que é inexplorável.Ewa tem o poder da vidênciaSra. Do céu estrelado rainha dos cosmos. Ela está o lugar onde o homem não alcança.Ela é representada pelo raio do sol, pela neve, pela saliva.Seu símbolo é o ofá dourado, pode também carregar um arpão, uma espingarda ou uma serpente de metal.Uma deusa de muitos mistérios, pouco se sabe a seu respeito
Ewá tem como símbolo um Ofá dourado, ou uma lança ou arpão, e às vezes traz uma pequena espingarda, eventualmente pode carregar serpente; carrega também uma cabaça de cabo alongado enfeitada com palha da costa, além é claro,da espada, insígnia das grandes guerreiras.
As palmeiras com folhas em leque também simbolizam Ewá - exótica, bela, única e múltipla. Como se pode notar, Ewá é considerada a metade mulher de Oxumare, a faixa branca do arco-íris. Na verdade ela mantém fundamentos em comum com Oxumare, inclusive dançam juntos, mas não se sabe ao certo se seria a porção feminina, sua esposa ou filha. Quando cultuada na nação Ketou, Ewá dança, ilu, hamunha e aguerê, Na cultura jêje, onde suas danças são impressionantes, prefere o bravun e o sató e dança acompanhada de Oxumare, Omolu e Nanã. Nas festas de Olubajé, Ewá não pode ser esquecida, deve receber seus sacrifícios, e no banquete não pode faltar uma de suas comidas favoritas; banana-da-terra frita em azeite.

Seu maior símbolo.......... ejô (cobra) e espada.Suas plantas.............arrozinho, baronesa (alga ), golfãoSeu dia............................sábadoSua cor...........................vermelho e brancoSeu metal........................ouro, prata e cobraSeus elementos................fogo.águaSaudação........................Ri Ro! RINRÓ. Domínios:......................chuva. O branco do arco-íris.Comidas:........................milho com côco, batata doce, canjiquinha, banana inteira da terra feita em azeite de dendê com farofa do mesmo azeite.Animais:........................sabiáQuizilas..........................aranha, teia de aranhaCaracterísticas.................agitada, carinhosa, alegre, serviçal, leal, fofoqueira, malcriada, auto-suficiente.O que faz : ....................limpa o ambiente, traz harmonia, alegria e beleza. Riscos de saúde...............problemas respiratórios e intestinais
Arquétipo dos filhos:O arquétipo de Ewá são o das mulheres belas, tranqüilas e adaptáveis, mulheres cheias de iniciativa, sensíveis e poéticas. Enfim os filhos de Ewá adoram ler, mas em relação ao amor só se entregam em absoluto quando estão loucamente apaixonados.Seus mudam muito de personalidade assim como o clima, pode mudar várias vezes ao dia.São encantadores, autoconfiantes e tagarelas, remexem-se todo o tempo.Temperamentais e orgulhosos, mesmo errando não dão o braço a torcer. Adoram ser o centro das atenções.Tendência a duplicidade devido a natureza andrógena da deusa, tendência a riqueza, magnetismo, gostam de jogar, bonitos, gostam de elogios, imediatistas, necessitam de outros odus para que a ajudam com seu brilho nos processos difíceis.São apegados a riqueza gostam de roupas bonitas e vistosas. Adoram elogios e galanteios.Pessoas vivas e atentas.
Referência Bibliográfica:livro "Iconografia dos Deuses Africanos no Candomblé da Bahia " Aquarelas de Caribé e Texto de Pierre Verger e Waldeloir do Rego - Editora Raízes Artes Gráficas - 1980 )(Mitos e Ritos Africanos da Bahia - Waldeloir do Rego

xapanã

Este Orixá conhecido por sua fúria e vingança contra malfeitores e pessoas que tratam as coisas sem o devido respeito e honestidade, é muito respeitado em todas as Nações da África ao Brasil. Pertence a Xapanã todas as doenças materiais e espirituais, principalmente as doenças de pele, como varíola e a lepra, com estas normalmente castiga quem merece. Uma de suas missões no mundo material e espiritual, é varrer as coisas que não tem mais utilidade, por este e outros motivos, é um dos Orixás que responde junto com Xangô e Iansã pelos processos de desencarnação, pelos cemitérios, pela destruição e em defesa dos espíritos maléficos.


Saudação: AbaoDia da Semana: Quarta-feira Número: 07 e seus múltiplos Cor: Vermelho e Preto Guia: uma conta vermelha e uma preta Oferenda: Pipoca, feijão miúdo torrado, feijão preto cozido, amendoim torrado, um opeté de batata inglesa e sete tiras de carne crua sem gordura ou nervo Adjuntós: Xapanã Jubeteí com Oiá ou com Obá, Xapanã Belujá com Iansã ou com Oxum Olobá, Xapanã Sapatá com Iansã ou com Obá Ferramentas: Xaxará, vassoura, cachimbo, favas, moedas e búzios. Ave: Galo Carijó(preto e branco) ou vermelho Quatro pé: Cabrito Branco ou qualquer cor, menos preto


Xapanã Jubeteí: São Roque quando faz adjuntó com Oiá, São Lázaro quando faz adjuntó com Obá Xapanã Belujá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Oxum Olobá, Senhor dos Passos quando faz adjuntó com Iansã Xapanã Sapatá: Jesus Cristo crucificado quando faz adjuntó com Iansã, São Lázaro quando faz adjuntó com Obá


Seus filhos são obstinados e honestos, mas por outro lado são rancorosos. Gostam muito de prestar ajuda aos outros e são extremamente sensíveis. Tem rosto anguloso, tronco pequeno e, na maioria das vezes são magros e altos com manchas no corpo.


Xapanã, originário de Tapa, leva seus guerreiros para uma expedição aos quatro cantos da terra. Uma pessoa ferida por suas flechas ficava cega, surda ou manca, Obaluaê-Xapanã chega ao território de Mahi no norte de Daomé, matando e dizimando todos os seus inimigos e começa a destruir tudo o que encontra a sua frente. Os Mahis foram consultar um Babalaô e o mesmo ensinou-os como fazer para acalmar Xapanã. O Babalaô diz que estes deveriam tratá-lo com pipocas, que isso iria tranqüiliza-lo, e foi o que aconteceu. Xapanã tornou-se dócil. Xapanã contente com as atenções recebidas mandou construir um palácio onde foi viver e não mais voltou ao país Empê. O Mahi prosperou e tudo se acalmou. Xapanã continua sendo saudado como rei de Nupê e pai em Empê.Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Xapanã viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os orixás. Xapanã não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência. Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro. Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos. Apesar de envergonhado, Xapanã entrou, mas ninguém se aproximava dele. Iansã tudo acompanhava com o rabo do olho. Ela compreendia a triste situação de Xapanã e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do barracão. O xirê (festa, dança, brincadeira) estava animado. Os orixás dançavam alegremente com suas equedes. Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha com seu vento. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Xapanã pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Xapanã, o deus das doenças, transformara-se num jovem belo e encantador. Xapanã Sapatá e Iansã Igbalé tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens. Sua Mãe, Nanã Burukun, abandonou-O na praia quando pequeno por suas feridas em grande quantidade. Xapanã foi recolhido as profundezas do oceano, cuidado e criado por Iemanjá, que fez para Ele uma roupa de palha-da-costa, cobrindo-O da cabeça aos pés. Ficou forte e saudável, porém as cicatrizes nunca desapareceram. Normalmente os filhos deste Orixá são marcados pelo corpo, com pequenas feridas, espinhas, manchas e secreções que assim como aparecem, desaparecem, ficando neste processo pelo resto da vida.

beijis


Ibeiji, o único Orixá permanentemente duplo. É formado por duas entidades distintas e sua função básica é indicar a contradição, os opostos que coexistem. Num plano mais terreno, por ser criança. A ele é associado a tudo o que se inicia: a nascente de um rio, o germinar das plantas, o nascimento de um ser humano.
No dia de Ibeiji, 27 de setembro (o mesmo de Cosme e Damião, com quem são sincretizados), é costume as casas de culto abrirem suas portas e oferecerem mesas fartas de doces e comidas para as crianças, elevadas à condição de representantes na terra do Orixá.
Regem a falange das crianças que trabalham na Umbanda.

Características

Cor - Rosa e azul (branco, colorido)
Fio de Contas - No Candomblé, contas e miçangas leitosas coloridas.
Ervas - jasmim, alecrim, rosa
Símbolo - Gêmeos
Pontos da Natureza - Jardins, praias, cachoeiras, matas...
Flores - Margaridas, rosa mariquinha.
Essências - De frutas
Pedras - Quartzo rosa
Metal -Estanho
Saúde -Alergias, anginas, problemas de nariz, raquitismo, acidentes
Planeta - Mercúrio
Dia da Semana - Domingo
Elemento - Fogo
Chakra - Todos, especialmente o Laríngeo
Saudação - Oni Beijada
Bebida - Guaraná (Suco de frutas, água de coco, água com mel, água com açúcar, caldo de cana)
Animais - Animais de estimação.
Comidas - Caruru, doces e frutas.
Numero - 2
Data Comemorativa - 27 de Setembro
Sincretismo: São Cosme e São Damião
Incompatibilidades: Coisas de Exu. Morte, Assovio.
Atribuições
Zelar pelo Parto e Infância. Promover o amor(união).

Lendas De Ibeiji
Como Os Irmãos Ibeiji Viraram Orixá
Existia num reino dois pequenos príncipes gêmeos que traziam sorte a todos. Os problemas mais difíceis eram resolvidos por eles; em troca, pediam doces balas e brinquedos. Esses meninos faziam muitas traquinagens e, um dia, brincando próximos a uma cachoeira, um deles caiu no rio e morreu afogado. Todos do reino ficaram muito tristes pela morte do príncipe. O gêmeo que sobreviveu não tinha mais vontade de comer e vivia chorando de saudades do seu irmão, pedia sempre a orumilá que o levasse para perto do irmão. Sensibilizado pelo pedido, orumilá resolveu levá-lo para se encontrar com o irmão no céu, deixando na terra duas imagens de barro. Desde então, todos que precisam de ajuda deixam oferendas aos pés dessas imagens para ter seus pedidos atendidos.

oração á logum edé

menino deus
senhor das brincadeiras e das alegrias constantes
menino deus
que abenções a vida e a terra citilante
menino deus
do abebé e do ifá que sua atenção caia sobre mim
menino deus
do ouro das pedras de arco-íris
menino deus
do arco e da flecha que aponta o destino
menino deus da prosperidade
menino rei da bondade
menino deus guarda os meus passos
menino deus me acolha em seus braços
menino deus
senhor do mundo
senhor da esperança
guie os meus passos
sob seu manto azul e branco

oração de exu

senhor das sombras e da luz
senhora das auras e da aurora
senhor das ruas que nos conduz
senhor dos tempo e do agora
senhor que me chama e me abandona
senhor que ama e que odeia
rei justo das sensações humanas
olhai por nossos passos insanos
senhor que me acoberta e me repele
senhor que em todas as horas se revela
senhor das brigas e das calmarias
ajustai o tempo para mim.
senhor, eu nada lhe peço, imploro
que meus passos sejam protegidos
que meus olhos que tudo assistem
possam ter a sua força e soberania.

oração a Ewa

senhora do céu rosado
senhora das tardes enigmáticas
senhora das nuvens carregadas
esteira do arco-íris
senhora das possibilidades
das vantagens e dos caminhos
do encantamento e da beleza
da alegria e da felicidade
senhora das senhoras das brumas
dissipe as nuvens dos meus caminhos
ó poderosa princesa
invoque as forças dos ventos a meu favor
que a chuva me cubra de prosperidade
que sua coroa cubra meu destino
ó princesa-mãe do culto
que eu seja o seu filho perdido
e bendito e suas graças
que a névoa que existe hoje
em meus passos
seja límpida no amanhã!

que assim seja!!

oração a oxóssi

eu procuro e não acho
a flecha me aponta o destino
é o caçador dos céus que ronda
é kabila odé wawá que me sonda
sua flecha contempla o tempo,
prosperidade e abundância
seu braço segura o arco da provisão
do combate e determinação
meu senhor da terra,
de minha roça, vilarejo e de minha casa
que sua flecha seja tão ligeira
ao me trazer as coisas belas
meu poderoso senhor da falange e matas
que me traz os boiadeiros, caboclos e baianos
meu poderoso senhor irmão das folhas
que me traz cura e minha visão
seja piedoso com minha vida e meu coração
seja benevolente em minha subsistência,
em minha vida, na minha paixão
que a noite ao me deitar
que eu possa ter certeza
de que o senhor caçador noturno
está a me guardar.

oração a oba

minha senhora protetora de meu encanto
eu não fui digno de pronunciar seu nome
eu não fui digno de lhe implorar perdão
eu conheci o medo e tropecei nos empecilhos
minha senhora-guia de minhas forças
senhora soberana de meus disfarces
a humilhação cobriu-me os pés
e eu não pude andar e ser guerreiro
minha senhora-mãe de minhas crenças
senhora mãe dos justos feitiços
a injustiça cobriu meus caminhos
e eu não pude ser destemido
minha senhora rainha de odô
poderosa guerreira contra a maldade
que sua espada se lance sobre minha vida
e eu seja digno da sua bondade
que a força que existe no rio quando encontra o mar
seja tão igual poderosa em minha estrada
capaz de mudar meu distino e meu pezar
e que os seixos que agora se escondem
possam resplandecer nos ribeirões
límpidos para lhe saudar

que assim seja!!!

oração a oxumarê

meu pai oxumarê, aquele que renova os homens!
meu pai oxumarê, aquele que é o senhor da consiencia
meu pai oxumarê
eu o desconheço em sua plenitude, força e amor
mas percebo a sua forma soberana, conscencial...
eu não o desfiguro.
eu não o confundo.
eu não invento.
és a divindades das divindades!
és a consução a dimensão humana da vida!
suas qualidades são humanas;
seus atributos nos conduzem a evolução...
és a renovação continua do amor!
és as 7 cores da vida!
és as 7 irradiações divinas!
és as 7 linhas do culto!
és a renovação continua da piedade.
és a minha renovação continua da religiosidade,
que dilui tudo aquilo que acredito, e
e me conduz com carinho ao caminho do bem.